Em ambiente hospitalar, os tecidos de algodão representam uma potencial fonte de infecções cruzadas. Bactérias, vírus, fungos e protozoários são comumente transportados de um setor ao outro, através da indumentária dos profissionais da saúde, dos enfermos, dos visitantes e também dos tecidos de uso local (toalhas, fronhas, lençóis, cortinas etc). Atentos a esta questão, a indústria têxtil tem depositado partículas de prata (Ag–Ps) – classicamente reconhecidas por seu efeito antimicrobiano – em tecidos de algodão, através da técnica dip-coating. Embora esta metodologia seja bastante simples e de baixo custo de implantação, ela tem demanda um grande volume de água e de reagentes químicos nocivos ao ambiente e ao homem. Além disto, a técnica dip-coating também gera uma quantidade expressiva de resíduos de processo, o que agrega grande sensibilidade a danos mecânicos que podem comprometer a qualidade dos filmes por ela produzidos. Por diversos campos da indústria têxtil, estas limitações têm motivado o desenvolvimento de metodologias físicas alternativas de deposição por PVD (Physical Vapor Deposition) em detrimento das metodologias até então utilizadas. Estas técnicas são bastante promissoras, pois seus processos resultam, virtualmente, na ausência de agentes químicos e de água, e têm demonstrado ótimos resultados na ancoragem da prata aos tecidos de algodão sob os aspectos químicos, o que torna têxtil um produto (NPI) de estabilidade superior. Em relação à técnica PVD adotada neste trabalho (MS), esta metodologia tem sido utilizada para a produção de têxteis de algodão dopados com partículas de prata, inclusive em um plasma configurado em sistema reator COP. As principais vantagens obtidas foram comprovadas na literatura referente à técnica MS, e ratificaram a presente metodologia como uma opção PVD para produção de têxteis de algodão com filmes de prata.
Textil antimicrobiano por ação de prata depositada a plasma
Largura: 137 mm Altura: 210 mm Páginas: 70 Laminação Capa: Brilho Tipo do Papel: Offset

